DESTAQUE

CLAUDIA KIATAKE 


Mais da metade de 2024 já passou e vivemos momentos de fortes emoções: enchentes e incêndios trágicos, olimpíadas, guerras, política, estão entre alguns exemplos do que movimentou nosso início de ano, mas ainda temos muito pela frente com eleições dentro e fora do país só para citar um exemplo forte. Tudo isso somado ao nosso tradicional dia a dia de interação com a web traz um certo cansaço e, às vezes, até um esgotamento mental. Nesse momento a obra de Cláudia Kiatake é um bálsamo: suas obras abstratas levam a mente e o olhar a um estado contemplativo de descanso e busca de significados e semelhanças que funciona como um antídoto ao bombardeio imagético diário. Seu tema reforça ou investe nas buscas internas promovendo esse desligamento reconfortante.


Essa busca interior manifesta-se materialmente explorando a diversidade de produtos e técnicas que levam artista a descobrir seu caminho afirmando as suas origens e convidando a todos para que também experimentem essa jornada.


Kiatake produz pinturas abstratas utilizando cera de vela, nanquim, aquarela, pigmento e tecido sobre lona, papel algodão ou papel japonês washi e esculturas em suportes variados como cobre, aço corten, aço inox,madeira, entre outros materiais.
O fio condutor dos seus trabalhos é o movimento gestual. 
Atualmente pesquisa conceitos da estética japonesa como o efêmero, o vazio e o sutil, relacionados à sua ancestralidade, propondo o resgate e a apropriação da cultura de origem de cada indivíduo.




Paulistana, vive e mora em São Paulo, Brasil.
Atualmente trabalha em seu ateliê na Vila Madalena.
Formou-se em Marketing pela ESPM. Cursou Escola Panamerica de Arte em Desenho e Pintura em Artes Plásticas (2006) e aulas sequenciais da graduação de Artes Plásticas da Faculdade Armando Álvares Penteado (FAAP 2011).
Teve sua primeira individual “Aidagara: o entrelugar” com curadoria da Allan Yzumizawa pela Galeria Galpão, em São Paulo/Brasil. Participou de exposições coletivas como “Sombras-Luzes” no Museu da Imigração de São Paulo/Brasil, com curadoria de Allan Yzumizawa; “Hecho em Brasil: arte actual Brasileño” em Buenos Aires/Argentina, pela Galeria Imaginário e Alê Espaço de Arte; Coletiva com curadoria de Rejane Cintrão (2021) pela CasaTato, São Paulo/Brasil; “Papel também é Arte” pela Galeria Andreus (2019), entre outras. 
Realizou exposição individual em Miami (EUA), pela empresa Latin Contemporary Art Advisory, de Nova Iorque. Inaugurou duas obras públicas, Andarilhos e Flor Urbana, na Avenida Brasil, em São Paulo (2017). Possui obras publicadas no livro “Escultores Brasileiros”, pela Decorbook (2015) e também trabalhos em coleções privadas.
É cofundadora da IntheKnow, empresa que realiza atividades culturais, sendo responsável pelo conteúdo cultural com atuação em São Paulo, Brasil e exterior, realizando visitas guiadas em exposições, bienais, estúdios de artista, visitas a coleções privadas, incluindo feiras importantes como a Documenta, em Kassel/Alemanha e Bienal de Veneza/Italia; e espaços como Inhotim, em Belo Horizonte/Brasil, StormKing e DIA Beacon, em NY/EUA.


CONTATOS
11 991726239
claudiakp1@gmail.com
@claudiakiatake.art
www.claudiakiatake.com.br

WAGNER KUROIWA


Wagner Kuroiwa é um artista plástico brasileiro, mais conhecido por seus desenhos e pinturas de cores vibrantes e ricos em detalhes.
Autodidata, ele utiliza técnicas diferentes e, por muitas vezes complementares, como acrílico sobre tela, giz pastel, aquarela, bordado, entalhes em madeira e até mesmo raio-x.
Suas obras podem ser encontradas em coleções de mais de 25 países.
(clique nas imagens para ampliar)






Seu trabalho passeia por estéticas que revelam influências do impressionismo, surrealismo, da arte do grafite, trazendo lembranças que passam de Keith Haring a Ricardo Amaral, mas que surge rico do universo pessoal do artista formado em medicina e habituado a imagens da biologia, do nível celular até aquelas desveladas da carne pelas radiografias. 


Soma-se a isso a apurada exploração visual e cultural adicionando acasos, mitos, cultura popular e científica. O resultado alcançado abarca um pouco de tudo apresentando obras que não são digeríveis rapidamente: um olhar a distância oferece uma atraente superfície visual de texturas que de perto revela muitas e diferentes estórias fazendo da apreciação uma viagem estética; viagem ao universo do artista e ao interior do próprio expectador.


Abaixo a entrevista gentilmente concedida:

1. O que acha que permanece em seus trabalhos que já era uma preocupação do início da carreira?

Pergunta interessante! A preocupação em geral, refere-se a alcançar seu ideal estético e, ao findar um trabalho, sentir-se satisfeito com o resultado. Isto não mudou, embora o "ideal" hoje seja outro. Em termos técnicos, aprecio muito a figuração clássica, pintura ao ar livre, ao mesmo tempo que desenvolvo o que corresponde à minha vanguarda pessoal. Assim, a produção tem um espectro, vai daqui até lá.

2. Comente a produção no período em que esteve em São Bernardo.

Minha carreira toda se desenvolveu no ABC, sobretudo em São Bernardo e, à época, pintava paisagens urbanas, da Marechal, da Giacinto Tognato, da Chácara Silvestre e do Paço com seus ipês floridos. O Diário do Grande ABC e a Listel registraram todos estes movimentos. Num certame, um quadro meu foi para a capa das listas telefônicas do Grande ABC. Eram as quaresmeiras de Santo André. Em uma exposição no Cacilda Becker, o Diário deu página inteira com a manchete "A vibrante Bernô de Kuroiwa". Por conta do trabalho na saúde e nas artes plásticas, fui indicado à honraria de receber o título de Cidadão São Bernardense. Há, por isso, um forte sentimento de gratidão e apreço pela cidade.


3. Como escolhe os temas / assuntos desenvolvidos?

A motivação, o estímulo interno, é um pouco misteriosa. Ideias surgem a todo momento e, ao ver algo, em qualquer fonte, surgem sugestões e pretextos de temas a serem explorados, o que procuro realizar o mais rápido possível. Melhor a pedra bruta, que a pedra polida.


4. Qual poderia ser o caminho para abrir um desenvolvimento cultural no país que pudesse seguir paralelo com a formação educacional?

Estive em Zaragoza, na Espanha, e fui ao Museu Goya. Vi, com surpresa e alegria, crianças de 3, 4 anos sentadas no chão, montando um quebra cabeças grande de uma obra de Goya que estava na parede. O professor estava vestido a caráter com roupa de um personagem dele. A educação artística mais precoce possível é uma das iniciativas que devem despertar artistas e, sobretudo, incorporar a apreciação da arte como algo espontâneo e natural, o que só será observado em gerações futuras. Para o  momento, a arte tem que estar onde o povo está. Percebe-se que a grande mídia tem pouco, ou nenhum interesse neste tema. Acredito que mais e mais mostras, em todos os lugares possíveis, com workshops, acesso facilitado, participação ativa dos artistas, acesso também facilitado a jovens artistas seja necessário.


5. O que você acha das exposições virtuais?

A arte tem que estar onde o povo está, que atualmente é a internet. Logo, exposições virtuais são naturais e devem ser exploradas pelos artistas. Galerias, elitistas e seletivas, são inacessíveis aos artistas, mas mesmo elas, hoje, recorrem à internet e muitas fecharam por conta disso. Assim, todo artista deve dedicar muito esforço em mostrar seu trabalho nesta enorme vitrine.

6. Sabemos que para o artista classificar um trabalho como "o mais importante" é difícil, mas dentre todas as suas produções artísticas existe alguma obra ou série que te marcou muito, por quê?

É verdade. Tenho um trabalho que foi meio que o divisor de águas entre o figurativo, a que já me referi, e o trabalho atual. É um quadro em que pintei minha esposa de costas, sentada na praia, sob um guarda sol, com um rapaz vendendo sorvete a meia distância. Ele ficou guardado assim, até o dia em que resolvi preenchê-lo por inteiro com meus pequenos desenhos e que resultaram em toda a produção desde então.

7. Como você classificaria o momento da arte atual que vivemos?  Percebe alguma ruptura?

Nunca a pergunta "isto é arte?" foi tão oportuna, sobretudo para o grande público. A tolerância e a mente aberta nunca foram tão provocadas. A ruptura é uma marca entre as correntes artísticas, desde os pré-rafaelitas, o dadaísmo e a própria arte moderna e contemporânea, uma característica do ser humano, em busca de seus limites. A liberdade, selo maior da produção artística, está ao seu dispor. A inteligência artificial pode representar o fim da arte como a conhecemos? Não, é apenas mais uma mídia.

8- Nos conte sobre novos projetos e pesquisas.

Incluí o bordado com um rosário em um dos meus últimos trabalhos. Estou explorando técnicas mistas e procurando novos suportes.


9- Seus trabalhos trazem um frescor e uma linguagem bastante contemporâneos, onde busca atualização? Os noticiários podem ser uma fonte?

Na literatura, temos as figuras de linguagem, temos contos, fábulas, romances, parábolas, múltiplos personagens, ficção, mitologia. Um quadro pode ser meramente contemplativo, dependendo da opção do autor, mas pode também conter toda esta gama de possibilidades, um prefácio, uma introdução, um desenrolar, um clímax e um desfecho, de tantos elementos quanto possível, concentrado naquele pequeno espaço. Uma vez iniciado, a partir de uma semente, seguem-se dezenas de fios da meada, seja do noticiário, seja de tantos autores, filósofos e poetas que puseram à mostra a natureza humana imutável.

10- Deixe uma mensagem!

Como médico e artista plástico, acredito que a medicina deve, e a arte pode, consolar, incentivar, animar, reanimar e até mesmo curar. Isso se estende aos artistas como portadores do poder de criar, algo que não devem abdicar. O mesmo cuidado deve ser dispensado aos espectadores, não só estimulando-os a criar, mas principalmente incentivando-os a desfrutar da arte.

Veja abaixo o destaque no jornal DIÁRIO DO GRANDE ABC


Contatos
https://www.wagnerkuroiwa.com.br/
contato@wagnerkuroiwa.com.br
(48) 9 8857 1000
@wagnerkuroiwa


RUI AMARAL


O paulista Rui Amaral é artista plástico, multimídia e ativista cultural. Formado pela FAAP, Rui foi um dos pioneiros do grafite brasileiro, sendo, inclusive, responsável por um dos maiores murais na cidade de São Paulo. Fez parte de uma época denominada geração 80, considerada um dos maiores expoentes do grafitti brasileiro, que começava a invadir Bienais, museus importantes e galerias. 


Formou um dos grupos que mais agitou o circuito artístico paulista, o Tupynãodá, cujos integrantes foram os primeiros a grafitar à luz do dia. Já expôs na Pinacoteca do Estado, MAC, MIS, Funarte, MAP, Paço das Artes. Participou da Trama do Gosto e de três mostras paralelas na Bienal Internacional de São Paulo. Possui trabalho no acervo do MASP e na Pinacoteca do Estado.


Precursor do movimento do graffiti no Brasil, quando pouco se falava em arte pública, Rui ocupava, com suas pinturas e instalações, muros e parques de São Paulo já no final dos anos 70. Aos 13 anos começa, por curtição, "marcar" o bairro onde morava. Na época haviam poesias nas ruas em spray (Walter Silveira, Tadeu Jungle...) as poesias de Amaral eram em desenhos "free hand" com rolos, pincéis, latex, stencil. Influenciado pelos tons, a musicalidade e o movimento armorial, criado por Ariano Suassuna, seu trabalho busca essências regionais e ênfase nas raizes populares.


“Fui para a rua por ser mais democrático. A arte transforma a vida e o graffiti também.”

Esse mesmo jovem influenciado por essa fusão de ideias, referenciando - se no teatro do oprimido de Augusto Boal - onde tudo se pode, o permitiu criar um mundo paralelo de cor e diversão, com sobreposições aleatórias infindas e de cores enaltecidas. O resultado final traz um visual de alegria, vivacidade e o que Amaral tanto admira - arte autêntica brasileira. Fun e para todos, desta vez em uma galeria.


A BABEL SP apresentou a exposição de Rui Amaral com um número expressivo de 53 trabalhos inéditos – pinturas e desenhos em tinta acrílica, canetão e nanquim. Com curadoria de Sofia Derani e Jully Fernandes a exposição ocupou todo o primeiro e segundo piso da BABEL. Os trabalhos foram produzidos durante a pandemia, quando recluso em imersão, criou trabalhos expressivos com forte intensidade de cores.


Contato: @ruiamaral
Fontes:
https://www.galeriadebabel.com.br/viewing-room/38-o-som-da-cor-rui-amaral/
o grafitti como linguagem publicitária na https://congreso.pucp.edu.pe/alaic2014/wp-content/uploads/2013/09/GT13-Dalmo-Souza-y-Marina-Jugue.pdf
https://commons.m.wikimedia.org/wiki/File:Buraco_da_Paulista,_Rui_Amaral_(5877858502).jpg



MAURO YAMAGUTI


(clique nas imagens para ampliar)






Vive e trabalha na região do ABC Paulista. É artista e educador de arte. Graduado em Artes pela FAINC de Santo André (2008) e especialista em Arte Educação pelo Instituto Singularidades (2018). Estudou desenho com a artista Adalgisa Campos e realizou acompanhamento artístico com a artista Cristina Suzuki.

Desenvolve pesquisa em diferentes linguagens como desenho, instalação e performance. Seu atual interesse está na relação entre espaço e tempo. O impulso gerador de suas obras são os distúrbios a que estamos submetidos no mundo contemporâneo. Causadas, muitas vezes, pela aceleração do tempo, pelo excesso de informação, de compromissos e pelas pressões de todo tipo.

Estas questões encontram na pesquisa do artista configuração, mas também antidoto, na medida em que tanto processo criativo quanto apreciação estética conduzem ao exercicio de concentração e de foco, de atenção ao aqui-agora dos detalhes e nos propõem um verdadeiro convite à contemplação.

Possui obras no acervo da Pinacoteca de SBCampo e nos últimos anos participou de exposições coletivas e individuais: "Entre. Por Favor no Centro Cultural Fiesp. "Efemera Certeza' na Pinacoteca de SBCampo, "reAlices no Sesc Santo André, "Laboratório Expositivo". na Casa do Olhar de Santo André. "Impulsiona - O Infinito é Logo Ali, no Sesc São Caetano do Sul. "Pedaços de Mim". na Pinacoteca de SBCampo, "Inteligência Artificial", no Espaço Cultural Cuiabá 153 em Santo André, entre outras


Exposições Individuais:

2022- Entre, por favor - Edital de intervenção Artística - Parede da Esplanada - Centro Cultural FIESP-São Paulo - SP

2021 - Efêmera certeza - Pinacoteca de São Bernardo do Campo - SBC-SP

2019 0 Infinito é Logo Ali - Site Specific a convite do SESC São Caetano. SCSul-SP

2018 - Pedaços de Mim - Salão Principal da Pinacoteca de São Bernardo do Campo. SBC - SP

Exposições coletivas

2022-Espaço Cultural Cuiabá 153-Santo André - SP

2021 - Ar Acervo Rotativo - Oficina Cultural Oswald de Andrade - São Paulo - SP

2021-Um retrato das Artes Visuais em São Bernardo do Campo - SBC - SP

2021-reAlices-Espaço de exposições do Sesc Santo André - Santo André - SP 2020 - Laboratório Expositivo - Casa do Olhar-Santo André - SP

2019 - Video Instalação. Entre Por Favor - Fábrica de Cultura de Diadema - Diadema - SP

2018-Inteligência Artificial - Salão de Exposições de Santo André - SP

2018- Espaço Cultural Culabá 153 - Santo André - SP

2016-Cuiabá 153 - Salão de Exposições de Santo André-SP 2016- Povos Indigenas - Pinacoteca de SBCampo - SP

2016- Espaço Cultural Cuiabá 153 e Portões que Falam - "Les Fenêtres Qui Parlent-Santo André - SP

2015-V Semana de Arte na Praça - Univ. Metodista de SBCampo - SP

2014- Mostra de Artes e Cultura-Diadema - SP

2013- Amores Rasgados - Salão de Artes - Diadema - SP

2012- Atelie Livre de Diadema - Salão de Artes - Diadema - SP

Premiações

2021 - Obra incorporada ao acervo da Pinacoteca de SBCampo - SBCampo - SP

2018 Obra incorporada ao acervo da Pinacoteca de SBCampo - SBCampo - SP 

2014 - Melhor Obra na Mostra de Arte de Diadema - categoria Artes Visuals - Diadema - SP


Contato

e-mail: mkyamaguti@gmail.com

Cel: (11) 95317-7101

instagram @mauroyamaguti




PAULO SAYEG



(clique nas imagens para ampliar)







Desenhista, pintor, programador visual.

Na adolescência, Paulo Eduardo Sayeg aprende litografia com seu tio, o pintor e ilustrador Alberto Garutti. Aos 21 anos, participa da primeira exposição coletiva e realiza a performance Lazarus, gravada em vídeo. Faz sua primeira exposição individual em 1982, na Biblioteca Municipal Mário de Andrade, em São Paulo. Trabalha com publicidade, ilustração, desenho animado e programação visual. Recebe prêmio de melhor desenhista da Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA, em 1987. Em 1995, começa a trabalhar como diretor de arte da Revista E, publicada mensalmente pelo Serviço Social do Comércio de São Paulo - Sesc/SP.

Os trabalhos iniciais de Paulo Sayeg apresentam gestos enérgicos, porém obedientes à definição da figura em relação ao plano de fundo. O gestualismo de seu pincel respeita os limites da forma, e suas obras se mantêm predominantemente figurativas. As pinturas expostas em 1985 apresentam grande simplificação formal, e o artista emprega pinceladas livres e uma paleta de cores contrastantes e misturadas. Sua produção apresenta também forte erotismo.

Em Anjo, uma espécie de grafismo constrói a figura sobre um plano de fundo pintado em tintas diluídas. O mesmo procedimento é empregado em Lili (ambas expostas em 1988), obra que apresenta grande sensualidade. Já em outras pinturas do período, percebe-se a maior indefinição das figuras e uma tendência maior à abstração. Como nota o historiador da arte Tadeu Chiarelli, a partir do fim dos anos 1980 nota-se, em sua produção, a tendência à explosão de qualquer codificação formal. O artista parece abandonar os pontos de contato entre sua produção e a dos fauves, aproximando-se da produção dos action painters norte-americanos. Nesses trabalhos, já não se percebe com tanta nitidez a construção de um código decifrável. O olhar do espectador precisa percorrer manchas, texturas e pinceladas gestuais, para discernir o discurso que motiva cada trabalho. Durante a década de 1990, dedica-se também à gravura, retomando as questões recorrentes em sua produção.

(texto: https://www.escritoriodearte.com/artista/paulo-sayeg)

Exposições individuais:

1982 - São Paulo SP - O Movimento, na Biblioteca Municipal Mário de Andrade
1982 - Colônia (Alemanha)
1984 - São Paulo SP - Pitanga do Amparo Arquitetura e Arte
1985 - São Paulo SP - Pitanga do Amparo Arquitetura e Arte 
1985 - São Paulo SP - Galeria Paulo Prado
1987 - Belo Horizonte MG - Galeria de Arte Fernando da Paz
1987 - São Paulo SP - Yutaka Sanematsu Escritório de Arte
1988 - São Paulo SP - Centro Cultural Cásper Líbero
1988 - São Paulo SP - Galeria Paulo Figueiredo
1988 - São Paulo SP - Galeria Paulo Prado
1991 - Amsterdã (Holanda) - Tmir Gallery
1993 - Louisville (Estados Unidos) - Je Stallion International Gallery
1993 - São Paulo SP - Espaço Cultural Aloísio Cravo
1997 - São Paulo SP - Ruy Sant'Anna Galeria

instagram: @sayegp
paulo.sayeg@yahoo.com.br


DNINJA

(clique nas imagens para ampliar)









Autodidata, Dninja é pioneira no graffiti feminino em Minas Gerais. Natural de Belo Horizonte, divide seu tempo e trabalho entre Minas e São Paulo.

Neta de Kaxixó, branco e negro, apaixonada pelo Brasil profundo, dos povos interioranos e seu cotidiano, acredita que toda essa mistura boa e essa bagagem cultural, influenciou o seu próprio desenvolvimento artístico. Sua influência vem do graffiti clássico, das músicas e de sua cultura. 

No graffiti, desenvolveu há mais de 26 anos o seu próprio estilo caracterizado pela presença de letras estilizadas entrelaçadas com personagens do seu imaginário, nomeados pela própria artista de Bichos Coisa. Essas personagens também viraram peças de Toy art.  Em tudo que produz, nos seus traços, carrega um pouco de sua cultura, do barroco mineiro, do Cerrado, da personalidade humana e da fauna e flora dos biomas brasileiros. 

A artista vive em constantes estudos, ama pintura clássica, ilustração, aquarela e escultura - Passeia por várias linguagens.

Participações em exposições «Além das ruas» Itaú Cutural /SP 2023;  Art exibition Train Canvas (Zurique/Alemanha, 2014); Pintura painél na Embaixada do Brasil (LIma/Peru, 2012); 2ª Bienal de graffiti Fine Art (MUBE - São Paulo, 2012); 

Sua arte passou por vários países: Peru, Uruguai, Chile, Alemanha, Holanda, Paris, assim como pelo Brasil.

Dninja teve parcerias diversas, desde: Scania, Santander, Universidade de Araxá/MG, Cooperadora de catadores de lixo em SP, entre outros parceiros.  Dos trabalhos de grande formato, estão: Mural no Aricanduva em SP e no Parque Ecológico de Belo Horizonte/MG.

A artista realizou várias viagens e intercambio culturais;

Exibições, mostras e participações internacionais;

Exibições, mostras e participações nacionais: 2ª Bienal de graffiti Fine Art (MUBE) São Paulo; Graffiti FINE ART  MUBE (Museu Brasileiro de Escultura) entre outras.

Participação em publicações – Livros: “Graffiti Women”, de Nicholas Ganz, (Alemanha/07);- “400 ml” de Gautier Jordan (França/08); Schwarz-auf-Weiss (Rheinland-Pfalz Alemanha 2009)


Revistas:  

- Graffit it (França), Graphotism (Inglaterra); Graffiti (Brasil); Índole (Itália), Subliminal Art (Itália), Style Buster (Itália), Liquid Teks (EUA).

- Documentário TLC sobre graffiti;

- Especial e entrevistas em TV, sobre mulheres no graffiti e no Hip-hop para TV cultura; Matéria para Scrap MTV, sobre graffiti; Documentário sobre graffiti e pichação, como o “ETNIA GRAFFITI” entre outras.

@dninja_bichocoisa




Comentários

  1. Parabéns, organizadores!!! A Dninja é uma artista maravilhosa! Já quero conhecer mais o trabalho dela! Valeu pela divulgação. Novamente vcs arrasaram! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

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    1. Obrigada pelo apoio, a Dninja é uma grande artista, vale muito conhecer os trabalhos dela. 🤩

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  2. Lindo! Parabéns 👏🏼👏🏼👏🏼

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  3. Eu gosto muito do trabalho do Mauro Yamaguti! Um artista fantástico! Obrigada pelo deleite

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  4. Show!!! Gosto muito de ler os textos e aprender através desta plataforma artística. Oportunidade de adquirir conhecimento de maneira livre e acessível!

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