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Mostra Virtual de Arte

A TRANSÄLIEN

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ENTRE A UTOPIA E O MISTÉRIO Confrontos e embates nos dias gerando dor, sangue, perdas, separações. Intolerância, discursos de ódio, discriminação, fake news, censura, desaprovação, conflitos de interesses.  Noticiários diários de guerras, hostilidades internacionais, tudo isso parece tratar-se apenas de panoramas distantes? Para a comunidade LGBTQIA+ são assuntos diários. Enfrentamentos e não aceitação dentro da família, escola, comunidade, trabalho, é uma rotina para essa parte da população que ainda hoje precisa falar e defender um de seus direitos mais básicos: ser e existir. Sim, neste destaque não conseguimos separar Arte de Politica afinal a artista aqui presente defende direitos humanos básicos e aqui o enfrentamento se dá através da melhor maneira: em forma de convite/convivência pela arte interativa da música, da performance, da dança. Em pesquisa rápida nas postagens recentes da web encontramos as postagens abaixo. A elucidação e desmistificação são necessárias para trazer lu

GUTO LACAZ

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 O ARTISTA INUSITADO Não se deixe enganar pela primeira impressão ao conhecer, ainda que virtualmente, GUTO  LACAZ. O seu olhar tranquilo, a sua fala cordial e pausada escondem uma mente verdadeiramente dinâmica, curiosa, extremamente audaz e criativa. Seu início nas artes plásticas aconteceu de maneira inusitada. Já formado como arquiteto e trabalhando com design gráfico, amante do desenho e das invenções desde pequeno, em 1978 viu um cartaz convocando inscrições para a primeira Mostra do Objeto Inusitado e imaginou que os objetos que vinha criando em casa se enquadrariam naquela classificação.  Fez a inscrição de 14 dos seus trabalhos tendo todos eles selecionados para exposição além de ter sido premiado e recebido uma excelente crítica dentro da mostra, identificado agora como discípulo de Marcel Duchamp; a partir daí buscou aprofundar o estudo e aspecto artístico daquilo que já fazia para entender e estender sua criação. Desde então vem desenvolvendo trabalho criativo em múltiplas

DESTAQUE

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RUI AMARAL O paulista Rui Amaral é artista plástico, multimídia e ativista cultural. Formado pela FAAP, Rui foi um dos pioneiros do grafite brasileiro, sendo, inclusive, responsável por um dos maiores murais na cidade de São Paulo. Fez parte de uma época denominada geração 80, considerada um dos maiores expoentes do grafitti brasileiro, que começava a invadir Bienais, museus importantes e galerias.  Formou um dos grupos que mais agitou o circuito artístico paulista, o Tupynãodá, cujos integrantes foram os primeiros a grafitar à luz do dia. Já expôs na Pinacoteca do Estado, MAC, MIS, Funarte, MAP, Paço das Artes. Participou da Trama do Gosto e de três mostras paralelas na Bienal Internacional de São Paulo. Possui trabalho no acervo do MASP e na Pinacoteca do Estado. Precursor do movimento do graffiti no Brasil, quando pouco se falava em arte pública, Rui ocupava, com suas pinturas e instalações, muros e parques de São Paulo já no final dos anos 70. Aos 13 anos começa, por curtiça

OCUPAÇÃO FEMININA

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 CRISTINA SUZUKI - NÉLE AZEVEDO "Interesso-me por padrões de diferentes naturezas. Extraio estes padrões de conceitos sociais que são senso comum e de modelos/formas criadas por diferentes culturas. Também pesquiso as possibilidades de reprodutibilidade e por alternativas de ‘pulverização’ do trabalho de arte, transitando entre a gravura, a fotografia, o objeto, a instalação, desenho digital e o vídeo." ..."o monumento mínimo celebra a força política do efêmero e do diminuto, em oposição ao monumental e grandioso: opta pelo homem anônimo, cujo rosto pode ser tão diverso quanto a temporalidade que o anima. Se os homens de gelo nos comunicam a inevitável solidão diante do grande e do institucional que por vezes nos engole, também falam, para esperança nossa, do poder de multiplicação do mínimo."... De acordo com a mitologia romana o mês de maio foi nomeado em homenagem a deusa grega Maya identificada como a deusa da fertilidade, talvez pela primavera no hemisfério nor

OCUPAÇÃO FEMININA - NÉLE AZEVEDO

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MONUMENTO MÍNIMO Monumento Mínimo é uma ação de arte em espaços públicos, criada pela artista brasileira Néle Azevedo. Desde 2005, Azevedo vem realizando o Monumento Mínimo em diversos países do mundo. O projeto inicial é uma leitura crítica do monumento nas cidades contemporâneas. São milhares de esculturas de  homens e mulheres, com 20 cm de altura, fundidas em gelo que são levadas para pontos centrais das cidades e, com a ajuda dos transeuntes, são deixadas a derreter.  (clique nas imagens para ampliar) Em uma ação de poucos minutos, os cânones oficiais do monumento são invertidos: no lugar do herói, o anônimo; no lugar da solidez da pedra, o processo efêmero do gelo; no lugar da escala do monumento, a escala mínima dos corpos perecíveis. O projeto começou com figuras solitárias, posteriormente uma infinidade de pequenas esculturas de gelo foram colocadas em espaços públicos de várias cidades.  A memória está inscrita na imagem fotográfica e compartilhada por todos. Não está reserva